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Educação

Motoristas da Uber e 99 se organizam para lançar um aplicativo de transporte em SP

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Foto: Shutterstock

O celular toca solicitando uma nova viagem. Valmir verifica a distância que o separa do passageiro, que espera em um ponto de São Paulo, e o rejeita. “Virei matemático dirigindo”, ironiza este motorista de Uber, obrigado a fazer cálculos para terminar o dia com saldo positivo. “Pelas altas da gasolina, tenho que fazer contas logo para escolher corridas rentáveis, e não acabar dando uma carona para o passageiro”, diz o homem de 56 anos, que há três trabalha para plataformas digitais de transporte na maior cidade na América Latina.

A precarização do ofício está levando esses trabalhadores, que somam 150 mil ativos na cidade, a se organizarem para lançar um aplicativo, que eles dizem ser pioneiro, e concorrer com os gigantes Uber e 99. Nova plataforma Chamada “Me Busca”, a plataforma criada por uma empresa brasileira e apoiada pela Ammasp (Associação de Motoboys e Motoristas de Aplicativos de São Paulo) é, segundo seus idealizadores, a primeira da região a surgir de uma iniciativa de autogestão. Embora já tenha havido um projeto anterior na Colômbia, sem sucesso. Queremos que os motoristas consigam todas as condições que as empresas não proporcionam: melhores remunerações, mais segurança e mais qualidade de vida.

Cultura

Escritora Glaucia Afonso lança livro “Ativismo Religioso”

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Livro faz um chamado contracultural de combate às distorções, aos abusos e às feridas na vida da Igreja

A cantora e escritora Glaucia Afonso acaba de lançar seu terceiro livro. A obra aborda desde a sua inspiração, nascedouro, desenvolvimento, impactos e implicações na vida dos fiéis.

“O livro é uma conversa sobre a necessidade de repensarmos a cultura relacional sistêmica que fez do ativismo um instrumento facilitador para abusos em várias esferas no contexto religioso”, afirma Glaucia.

Morando nos Estados Unidos há nove anos, a autora conta que as experiências relacionais abusivas vivenciadas no ambiente ativista a adoeceram gravemente.

“O auxílio terapêutico me ajudou a abrir algumas janelas de reflexão e, na medida que fui organizando meus pensamentos, tentei encontrar materiais que pudessem me auxiliar no meu processo de cura, e percebi uma escassez imensa de livros e materiais acadêmicos nessa área. Foi então que decidi fazer pequenas anotações sobre o meu processo de superação diariamente e contribuir com pessoas que estejam sofrendo com as consequências do ativismo religioso que eu sofri. Percebi que mais do que nunca a urgência de contribuir com um material que nomeia crenças e comportamentos que precisam ser repensados na comunidade igreja.”

A escritora mineira, que tem Diane Langberg (A Redenção do Poder), Peter Scazzero (O Líder Emocionalmente Saudável) e Sara Hagerty (Invisível) como inspiração literária, conta o desafio que foi escrever o exemplar: “Lidar com os gatilhos emocionais que apareceram durante o percurso da redação, pois, remontam momentos de dor. Algumas noites foram difíceis de dormir”.

Em paralelo ao lançamento do livro, Glaucia oferece apoio e acolhimento terapêutico e diz que já pensa no próximo projeto:

“Algum material que possa auxiliar pessoas a acolher as vítimas de abuso com base nos dados que estou colhendo nos grupos de atendimento terapêutico”.

Sobre a autora

Casada com Silas, mãe de Pedro e Asaph. Conciliando a maternidade e a profissão de Cosmetologista, em 2015 titulou-se Bacharel em Direito pela PUC Minas, com foco em pesquisa em Arbitragem e Mediação. Formada em Teologia pela International Institute of Theology and Leadership. Capelã pela AMINS-USA. Conselheira Cristã, pela Boston Theological School. Terapeuta de casal e família, pelo ITFMG (em formação). Atuou como líder de mulheres por quatro anos, na Hope Church Cape Cod (IEQ Hyannis) de 2016 a 2020.

Durante o seu ministério em 2018 publicou dois livros: identidade pelas lentes do autor da Vida. Um livro direcionado ao resgate do valor da mulher, através do plano redencional e uma Antologia: Identidade Delas. Uma junção de testemunhos de várias mulheres que pela fé e pelo conhecimento do seu valor superaram: o trauma da perda de um filho, abusos, depressão, ideação suicida, abandono, timidez, milagres de cura e libertação de vícios.

Link para aquisição do Livro: https://www.livrepress.com.br/ativismo-religioso

Siga o Instagram do Livro: https://www.instagram.com/ativismo_religioso/

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Instagram: https://www.instagram.com/me.glaucia/
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Ciência

Escolha um vinho para curtir as férias de verão em grande estilo.

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Se você é da turma que tira férias em pleno verão, em que as temperaturas ficam altas, prepare a sua taça e aceite o convite para apreciar os vinhos mais refrescantes. Marina Bufarah de Souza, sommelière da Wine, o maior clube de assinatura de vinhos do mundo, separou dicas infalíveis com potencial de agradar e surpreender até os apaixonados por vinhos mais exigentes.

Para os amantes das borbulhas

Para começar, a recomendação é o Espumante Marqués de La Carrasca Brut, elaborado com a Airén, a uva mais cultivada na Espanha, que traz aromas cítricos e florais encantadores. Ideal para um welcome drink, na companhia de aperitivos e pratos principais mais leves. Outra boa sugestão é o Espumante Dadá de Finca Las Moras Nº 7 Pink Sweet, bastante perfumado, com um toque de doçura, que o torna a combinação ideal para pratos apimentados, condimentados e sobremesas com frutas.

https://www.wine.com.br/vinhos/espumante-marques-de-la-carrasca-brut/prod26145.html

https://www.wine.com.br/vinhos/espumante-dada-de-finca-las-moras-n-7-pink-sweet/prod26551.html

Para quem deseja refrescar o paladar

Se você gosta dos vinhos refrescantes, mas não quer a sensação do gás carbônico, os vinhos tranquilos são a aposta certa. Os apreciadores de vinhos mais leves, vão se surpreender com o Blason del Valle Torrontés 2023, um vinho branco aromático, que traz como destaque os aromas florais de rosas e jasmim, e uma acidez de dar água na boca. É uma bela dupla para harmonizar pratos tradicionais da culinária japonesa, indiana e tailandesa.

https://www.wine.com.br/vinhos/blason-del-valle-torrontes-2023/prod29540.html

Se você gosta de frescor aliado a maior estrutura e complexidade, a dica é o Dark Horse Chardonnay 2019, um californiano que estagia brevemente em carvalho, ganhando cremosidade e untuosidade. Com notas de baunilha e frutas tropicais maduras, é ideal para acompanhar pratos com maior peso e intensidade, como uma suculenta posta de bacalhau ou uma massa ao molho de quatro queijos.

https://www.wine.com.br/vinhos/dark-horse-chardonnay-2019/prod27062.html

Para quem preza por charme e elegância

Os rosés têm ganhado cada vez mais espaço e conquistado os corações dos consumidores, principalmente por sua versatilidade, que faz com que seja um vinho curinga para acompanhar as mais variadas refeições, da entrada ao prato principal. O Faisán Cabernet Franc Rosé 2023 apresenta a belíssima expressão desta uva num terroir uruguaio, com delicadeza única, aromas e sabores de frutas vermelhas frescas, além de um toque cítrico de toranja. Pode harmonizar, por exemplo, carnes brancas, frutos do mar ou queijos cremosos.

https://www.wine.com.br/vinhos/faisan-cabernet-franc-rose-2023/prod29922.html

A beira-mar, na piscina, num piquenique e até num jantar de confraternização, um fato é incontestável, esses rótulos serão a companhia perfeita para abrilhantar e tornar seus momentos ainda mais leves e felizes. Saúde!

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Educação

Remédio para diabetes reduz 21% do peso e é saudado como um divisor de águas na luta contra a obesidade

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Um medicamento aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, para tratamento da diabetes tipo 2 no último mês pode se tornar uma importante arma contra a obesidade e chegar em breve ao Brasil. Segundo a farmacêutica Eli Lilly, que desenvolveu a tirzepatida, o aval para uso da droga já foi solicitado à Anvisa e, se aprovado, pode estar disponível “em meados de 2023”. A agência confirmou que a substância está sob análise “dentro do prazo legal”.

Além disso, os resultados dos testes clínicos para avaliar a eficácia no emagrecimento foram publicados neste fim de semana na revista científica The New England Journal of Medicine, e comprovaram uma redução de até 21% do peso corporal de participantes com cerca de 104,8 kg.

Procurada, a Eli Lilly afirmou que os resultados da tirzepatida para diabetes tipo 2 e obesidade são “sem precedentes”, e ressaltou que o medicamento é testado ainda para doença hepática não alcoólica e insuficiência cardíaca. O Brasil é um dos países que fazem parte dos estudos clínicos, com cerca de 1.800 participantes nas quatro frentes.

A constatação sobre os efeitos para a perda de peso da substância faz parte da fase 3 dos testes clínicos, conduzidos pela empresa para avaliar o tratamento especificamente contra a obesidade. Para isso, foram incluídos 2.539 participantes adultos não diabéticos com IMC de 30 para cima, ou a partir de 27 que tivessem também uma complicação de saúde relacionada ao peso – desde que não fosse diabetes.

Eles foram divididos em quatro grupos. Um recebeu placebo (para comparação) e os outros três dosagens diferentes do medicamento: de 5 mg, 10 mg e 15 mg. A intervenção durou 72 semanas – cerca de um ano e meio – período em que os participantes também realizaram dietas e rotinas de atividade física.

No final, todos aqueles que receberam o medicamento apresentaram uma redução no peso consideravelmente maior que a dos integrantes do grupo placebo. Em média, a diminuição foi de 15% do peso corporal (16,1 kg) no grupo de 5 mg da tirzepatida; 19,5% (22,2 kg), no de 10 mg; 20,9% (23,6 kg), no de 15 mg, e apenas 3,1% (2,4 kg) no grupo de controle.

O estudo mostrou ainda que a proporção de pessoas que tiveram uma redução de ao menos 5% do peso corporal foi de 85% no grupo de 5 mg da tirzepatida; 89%, no de 10 mg; 91%, no de 15 mg e somente 35%, no placebo. Além disso, metade dos participantes da dosagem média do remédio (10 mg) tiveram ao menos 20% de diminuição no peso. Esse percentual foi de 57% no grupo de 15 mg – e apenas 3% no de controle.

“Neste estudo de 72 semanas em participantes com obesidade, 5 mg, 10 mg ou 15 mg de tirzepatida uma vez por semana proporcionaram reduções substanciais e sustentadas no peso corporal”, concluíram os responsáveis pelo estudo.

A tirzepatida atua no organismo imitando a ação de hormônios que estimulam a produção de insulina e promovem a sensação de saciedade. Ela é aplicada por meio de uma injeção subcutânea semanal.

Durante os testes recém-publicados, que avaliaram a eficácia para a obesidade, os pesquisadores destacaram também melhorias em medidas cardiometabólicas. Já em relação aos efeitos colaterais, não houve relatos graves, sendo náusea, diarreia e constipação, majoritariamente de forma leve ou moderada, as reações mais comuns – especialmente observadas na dosagem mais alta.

O estudo foi apresentado na 82ª Sessão Científica da Associação Americana de Diabetes (ADA), nos Estados Unidos, neste sábado, e publicado simultaneamente no The New England Journal of Medicine. Em comunicado, uma das pesquisadoras responsáveis pelos testes defendeu que os resultados são “um importante passo à frente na potencial expansão de opções terapêuticas eficazes para pessoas obesas”.

“A obesidade deve ser tratada como qualquer outra doença crônica – com abordagens eficazes e seguras que visam a mecanismos de doenças subjacentes, e esses resultados ressaltam que a tirzepatida pode estar fazendo exatamente isso”, disse a professora da Escola de Medicina da Universidade de Yale Ania Jastreboff, co-diretora do Centro de Controle de Peso da universidade e autora do estudo, em comunicado da ADA.

Avanço da obesidade

Segundo estimativa do Atlas Mundial da Obesidade de 2022, publicado pela Federação Mundial de Obesidade (World Obesity Federation), o mundo terá pouco mais de um bilhão de pessoas obesas em 2030 – 17,5% da população adulta de todo o planeta. Os números apontam para uma realidade em que uma a cada cinco mulheres e um a cada sete homens estarão com a condição.

Em relação ao Brasil, a estimativa é de que 29,7% da população adulta viverá com a obesidade em 2030, 33,2% das mulheres e 25,8% dos homens. Entre as crianças, o documento avaliou ainda que 22,7% da população entre 5 a 9 anos, e 15,7% entre 10 a 19 anos, será obesa.

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