Música
Márcio Moreira dialoga consigo mesmo na balada “O Que Eu Não Sei Dizer”
Artista paraense propõe reflexão e brasilidade
É de Belém do Pará que vem Márcio Moreira, uma das gratas revelações da música popular brasileira. Apadrinhado por grandes nomes da cena artística como Michael Sullivan, e gravado por nomes como Roberto Menescal, Delia Fischer e Ney Matogrosso, ele presenteia o Rio de Janeiro, cidade que escolheu para morar há mais de dez anos, com um lançamento no mesmo dia em que sua nova casa completa 459 anos.
Escrita e cantada em parceria com Joma Cantanhede, Márcio apresenta “O Que Eu Não Sei Dizer”, uma balada com ares de romance, mas que, segundo o intérprete, “é a conversa de alguém consigo mesmo, como num divã de psicanálise”.
– É uma alma atormentada pelas incertezas que a vida provoca como “Qual o próximo passo?”, “O que farei agora?”, “Será que isso é o que sou?”. Questionamentos que acredito que todos já se fizeram um dia, mas que não têm resposta. Questões em que o próprio ímpeto de responder é a resposta – detalha Márcio Moreira.
Disponível nas plataformas digitais pela Labidad Music e produzida pelo próprio Joma, “O Que Eu Não Sei Dizer” traz para Márcio um sentimento de reinício de tudo ou, como ele prefere dizer, “uma nova gênese, um tipo de preparação para um novo momento, acreditando na força da poesia e testando possibilidades”.
E é acreditando na força da poesia que ele traz essa canção que vem na leva de composições após o álbum “REpartir”, que projetou Márcio Moreira na cena musical em 2022. Com mais de 1 milhão de plays só no Spotify, a produção traz o toque de Luiz Lopez, Renato Torres e Michael Sullivan e as participações de Renato Torres, Lia Sophia, Roberto Menescal e Laila Garin.
– “REpartir” é a síntese do que precisava dizer como ponto de partida. É a obra que traduz a minha organização psicológica para o desafio de me colocar em cena de novo depois de todos esses anos. Agora é tempo de experimentar. Depois de ter lançado o álbum e ter girado Rio, São Paulo, Brasília e Belém com o show do disco por quase dois anos, comecei a sentir vontade de dizer outras coisas, cantar novas percepções de mundo. Trata-se de um tempo pós-pandêmico também onde o mundo mudou muito, o Brasil em especial também com um novo governo, então venho tentando plantar novas sementinhas no que possivelmente brotará como um novo disco – sintetiza Márcio Moreira.
Com apenas quatro anos de uma carreira iniciada em janeiro de 2020, Márcio Moreira acumula experiências desde sua infância no Pará, onde a arte era um instrumento básico da formação do ser humano e onde ele teve acesso à poesia, ao teatro, à dança e à música, seja nas cadeiras da escola ou nos festivais que participou.
– Eu me lancei muito cedo nesse universo e isso ficou impregnado em mim, tornando-se parte de quem sou. Naquela altura, no Norte do Brasil, se pensar em uma carreira artística era meio inviável, então cursei Jornalismo e foi através do marketing que anos depois fui convidado a trabalhar em uma gravadora de força nacional, com os maiores artistas do país e me ver de volta pertinho da arte. Foram quase dez anos de Som Livre, mas sempre com aquela sensação de que estava no lugar certo, fazendo a coisa errada. Foi só em 2020, que resolvi abrir a gaveta e compartilhar com o mundo as composições que nunca deixei de escrever ao longo dos anos.
Além de cantar suas composições, ele também teve uma delas gravada pelos gigantes Delia Fischer e Ney Matogrosso, “Blues de Acabar”. E se tem uma coisa que Márcio gosta de frisar é que sua música é brasileira e quem ouvir seu repertório vai encontrar sambas, carimbós, bossas, baladas, ijexás, afoxés, guitarradas e muita influência da tropicália e dos ritmos latino-amazônicos, que sempre estavam no fundo dos acontecimentos de sua casa em Belém.
– O Pará está em tudo em mim. Eu sou um cara de água doce, leve e intenso ao mesmo tempo. Agradável, mas focado no meu objetivo, feito a correnteza dos rios da minha terra que, apesar de amenos, seguem com sua força levando galhos, raízes, o que vier pela frente tentando pará-lo. Acredito que os elementos da Amazônia estão, não só na sonoridade, como na poesia que escrevo, na forma como me visto, a força guerreira indígena no palco, enfim… Está no meu jeito de entender o mundo e me organizar nele, em tudo mesmo.
E por falar no Pará, Márcio Moreira já tem shows marcados no Estado entre os meses de maio e julho. Por ser um artista com deficiência, ele faz questão de ver pessoas com deficiência ocupando espaços de arte que, muitas vezes, não são pensados para elas.
– Comecei lançando clipes com acessibilidade de libras e áudio descrição e estendi isso para os meus shows, que contam com espaço para cadeirantes e tudo o mais que entender necessário para que todos de verdade possam ter acesso à arte que transforma e empodera sem restrição ou capacitismo.
Além de compor repertório para o novo disco, ele também tem um projeto coletivo chamado “Trincando”, ao lado de Camila Barbalho e Lívia Mendes que está na reta final de produção e o lançamento de um livro de poesias que está na reta final de revisão. Como ele diz, “tudo o que couber em 12 meses”.
Ouça a canção “O Que Eu Não Sei Dizer”, de Márcio Moreira e Joma Cantanhede, nas plataformas digitais:
https://labidad.lnk.to/OQueEuNaoSeiDizer
Assista ao lyric video de “O Que Eu Não Sei Dizer”, de Márcio Moreira e Joma Cantanhede, no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=F7Km-yb0sng
Música
Marcos Almeida lança “Porão”, primeira faixa de seu novo álbum “Calado”
O artista vai explorar o pop-rock e reflexões profundas em próximo projeto
Após o sucesso do projeto “Canções Para Morar em Tempos Difíceis”, que trouxe quatro releituras de grandes sucessos da música brasileira, o artista mineiro Marcos Almeida inicia o lançamento do álbum “Calado” com a canção “Porão”. A proposta é trazer reflexões profundas sobre estruturas ocultas como o próprio porão de uma casa, cheio de histórias e segredos.
Nas palavras do artista, o novo projeto é “um convite a embarcar nessa aventura que é o autoconhecimento com um toque de pop-rock”. Para escrever a canção, Marcos se inspirou no livro “A Vida Secreta das Árvores”, do alemão Peter Wohlleben. Ao total, serão 12 faixas com a previsão de chegar nas plataformas de streamings e em seu canal do YouTube até o final deste ano.
– “Porão” é fruto desse trabalho de mergulho e olhar para as coisas profundas não reveladas, mas significativamente valorosas. Aquela estrutura de uma casa que nem sempre é a primeira parte que você olha, mas tem suas histórias e guarda segredos – filosofa Marcos, que contou com a parceria do arranjador e guitarrista mineiro Wanderson Lopez na produção artística de “Porão” e das demais faixas do álbum “Calado”.
Com obras carregadas de poesias, referências e reflexões essenciais, Marcos Almeida já teve suas composições “Sê Valente” e “Vem me Socorrer” na trilha sonora da novela “Vai na Fé”, da TV Globo. Antes de “Calado”, o projeto “Canções Para Morar em Tempos Difíceis” trouxe novas versões de “Paciência”, de Lenine; “Tenho Sede”, de Gilberto Gil; “O Vencedor”, do Los Hermanos; e “Juízo Final”, de Nelson Cavaquinho e Elcio Soares.
Ouça a canção “Porão”, de Marcos Almeida, em todas as plataformas digitais:
Música
Sofi Tukker lança o single “Spiral”
(Foto: Rob Woodcox)
- SOFI TUKKER COMPARTILHA O NOVO SINGLE “SPIRAL”
- ASSISTA AO VIDEOCLIPE ESTRELANDO HEIDI KLUM AQUI
- O SEU NOVO ÁLBUM, BREAD CHEGA EM 23 DE AGOSTO – ENCOMENDE AQUI
Escute, aqui.
A dupla SOFI TUKKER lança “Spiral”, a segunda faixa de seu aguardado álbum BREAD, que será lançado em 23 de agosto. Com mais de um bilhão de streams e discos de platina e ouro em cinco continentes, SOFI TUKKER criou seu trabalho mais ousado, inovador e contagiante até hoje.
“Spiral” imediatamente prende o ouvinte com sua vibe euro-dance dos anos 90, ganchos de guitarra e vocais sedutores. Liricamente, Sophie explica, “é sobre chegar a um acordo com o fim de um relacionamento, mas soa esperançoso, dançante e energético”. Tucker acrescenta: “Eu sempre amei a dance music dos anos 90 e do início dos anos 2000, o gênero Eurodance. Fizemos essa música com um som nostálgico. É um hit que nos leva de volta a 2002 e o vídeo é perfeito para a Heidi.”
O videoclipe de “Spiral” combina a nostalgia dos filmes de garotas dos anos 2000 e as lembranças das festas do pijama da infância. Ele acompanha Sophie e Heidi durante uma noite, enquanto elas deixam de lado seus relacionamentos passados, capturando a magia divertida e terapêutica de passar uma noite com sua melhor amiga. A música parece retrô e moderna, com uma estética atemporal tanto no design quanto na cinematografia. O vídeo teve sua estreia na MTV Live, MTVU e MTV Biggest Pop.
Assista ao vídeo de “Spiral” AQUI
Heidi Klum comenta: “Como grande fã de música, eu adoro a energia e o som contagiantes do SOFI TUKKER há muito tempo. Quando eles me convidaram para participar do videoclipe de ‘Spiral’, não hesitei nem por um segundo, pois sabia que nos divertiríamos muito e provavelmente dançaríamos o dia inteiro. A música é contagiante e divertida, e eu adorei passar um tempo com Sophie e Tuck, que não são apenas talentosos e cheios de ideias, mas também pessoas superinteressantes. E o mais importante é que eu adoro o fato de que esse vídeo fala sobre se apoiar em grandes amizades em tempos difíceis.”
Sophie acrescenta: “Heidi é uma das pessoas mais divertidas e contagiantes que já conheci. Ela é um elevador de vibrações e é muito boa em ser excelente no que faz, sem levar a vida muito a sério. Ela me fez brilhar mais só de estar em sua presença.”
SOFI TUKKER apresentará “Spiral” no Germany’s Next Top Model – by Heidi Klum – a final ao vivo, 13 de junho, na ProSieben e na Joyn TV.
A equipe de vídeo de “Spiral” inclui o diretor de criação, Kunna Haan, que trabalhou em toda a campanha do álbum BREAD, a diretora de vídeo Aerin Moreno e produtor Scheme Engine – também por trás de “Throw Some Ass” o primeiro single a ser lançado do BREAD. “Throw Some Ass” está causando impacto; alcançou o Top 20 do Spotify’s U.S. Viral, já acumulou mais de 6 milhões de streams e continua crescendo. Após seu lançamento, Euphoria disse que era “impossível resistir”, Queerty acrescentou que é “uma oferta eclética de uma dupla que mantém os fãs atentos” e FLOOD declarou que está “pronta para se tornar um hino para sacudir a bunda”.
O acrônimo de BREAD, “Be Really Energetic and Dance”, resume a experiência completa do álbum, convidando os ouvintes para o mundo imersivo e cheio de prazer de SOFI TUKKER. É um convite leve, porém profundo, para abandonar seus medos e devorar a vida ao máximo, um grande gole de otimismo e um remédio contra a mentalidade de escassez generalizada. Entre os convidados especiais do álbum estão Kah-Lo, MC Bola e Channel Tres. A capa do álbum BREAD foi fotografada por Rob Woodcox no Palácio das Laranjeiras, a deslumbrante residência do Governador do Rio de Janeiro, e apresenta Sophie usando um vestido de pão personalizado desenhado por Chris Habana. Reserve BREAD, incluindo vinil, CD e cassete AQUI.
SOFI TUKKER – composto por Sophie Hawley-Weld e Tucker Halpern – embarcará em sua maior turnê americana até o momento. Seu show, descrito como “explosivo” pela Rolling Stone e “eletrizante” pela Entertainment Weekly, é um espetáculo de alta energia. Para obter mais informações, visite https://www.sofitukker.com/tour. SOFI TUKKER também apoiará J Balvin na Austrália e Nova Zelândia em setembro, e Kygo em uma turnê de arena na Europa em novembro e dezembro.
Escute, aqui.
Sobre a ForMusic:
Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras.
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Cultura
Escritora Glaucia Afonso lança livro “Ativismo Religioso”
Livro faz um chamado contracultural de combate às distorções, aos abusos e às feridas na vida da Igreja
A cantora e escritora Glaucia Afonso acaba de lançar seu terceiro livro. A obra aborda desde a sua inspiração, nascedouro, desenvolvimento, impactos e implicações na vida dos fiéis.
“O livro é uma conversa sobre a necessidade de repensarmos a cultura relacional sistêmica que fez do ativismo um instrumento facilitador para abusos em várias esferas no contexto religioso”, afirma Glaucia.
Morando nos Estados Unidos há nove anos, a autora conta que as experiências relacionais abusivas vivenciadas no ambiente ativista a adoeceram gravemente.
“O auxílio terapêutico me ajudou a abrir algumas janelas de reflexão e, na medida que fui organizando meus pensamentos, tentei encontrar materiais que pudessem me auxiliar no meu processo de cura, e percebi uma escassez imensa de livros e materiais acadêmicos nessa área. Foi então que decidi fazer pequenas anotações sobre o meu processo de superação diariamente e contribuir com pessoas que estejam sofrendo com as consequências do ativismo religioso que eu sofri. Percebi que mais do que nunca a urgência de contribuir com um material que nomeia crenças e comportamentos que precisam ser repensados na comunidade igreja.”
A escritora mineira, que tem Diane Langberg (A Redenção do Poder), Peter Scazzero (O Líder Emocionalmente Saudável) e Sara Hagerty (Invisível) como inspiração literária, conta o desafio que foi escrever o exemplar: “Lidar com os gatilhos emocionais que apareceram durante o percurso da redação, pois, remontam momentos de dor. Algumas noites foram difíceis de dormir”.
Em paralelo ao lançamento do livro, Glaucia oferece apoio e acolhimento terapêutico e diz que já pensa no próximo projeto:
“Algum material que possa auxiliar pessoas a acolher as vítimas de abuso com base nos dados que estou colhendo nos grupos de atendimento terapêutico”.
Sobre a autora
Casada com Silas, mãe de Pedro e Asaph. Conciliando a maternidade e a profissão de Cosmetologista, em 2015 titulou-se Bacharel em Direito pela PUC Minas, com foco em pesquisa em Arbitragem e Mediação. Formada em Teologia pela International Institute of Theology and Leadership. Capelã pela AMINS-USA. Conselheira Cristã, pela Boston Theological School. Terapeuta de casal e família, pelo ITFMG (em formação). Atuou como líder de mulheres por quatro anos, na Hope Church Cape Cod (IEQ Hyannis) de 2016 a 2020.
Durante o seu ministério em 2018 publicou dois livros: identidade pelas lentes do autor da Vida. Um livro direcionado ao resgate do valor da mulher, através do plano redencional e uma Antologia: Identidade Delas. Uma junção de testemunhos de várias mulheres que pela fé e pelo conhecimento do seu valor superaram: o trauma da perda de um filho, abusos, depressão, ideação suicida, abandono, timidez, milagres de cura e libertação de vícios.
Link para aquisição do Livro: https://www.livrepress.com.br/ativismo-religioso
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