Conecte-se Conosco

Saúde

Mavie: é correto incentivar um bebê de três meses a engatinhar?

Publicado

em

A filha da influenciadora Bianca Biancardi com o jogador Neymar, viralizou ao parecer estar ‘engatinhando’ em vídeo, mas será que isso é saudável para o desenvolvimento do bebê? Fisioterapeuta especialista em neuropediatria alerta para os potenciais riscos associados a estímulos precoces e apresenta dicas adequadas à idade

A recente exposição nas redes sociais de um vídeo onde a filha da influenciadora Bianca Biancardi, com o jogador Neymar, aparentemente engatinha aos três meses de idade, tem levantado questionamentos sobre os limites do estímulo motor em bebês tão jovens. A fisioterapeuta especialista em neuropediatria, Ana Luiza Soares, da Helper Kids, alerta para os potenciais riscos associados a estímulos precoces e enfatiza a importância de respeitar os marcos de desenvolvimento natural do bebê.

Segundo a especialista, bebês de três meses ainda estão em uma fase inicial do desenvolvimento motor. Nessa idade, os músculos e ossos estão se fortalecendo gradualmente para ganhar o controle cervical, que deve estar completo no final do primeiro trimestre. Os movimentos ainda são considerados reflexos, ou seja, conforme a criança encontra um apoio ela o faz. No entanto, Ana destaca que incentivar atividades prematuras, como o engatinhar, pode colocar pressão excessiva nas articulações e músculos aumentando o risco de impactar de forma negativa o desenvolvimento do bebê.

A profissional aconselha prudência e destaca que ao invés do estímulo para engatinhar, o correto é incentivar o “tummy time” (tempo de barriga para baixo) como uma maneira segura e eficaz para o desenvolvimento motor. O “tummy time” fortalece os músculos do pescoço e das costas, preparando o bebê para os estágios seguintes do desenvolvimento, como rolar e engatinhar, quando apropriado.

Para criar formas de incentivo benéficas e adequadas à idade, a fisioterapeuta traz outras dicas para o “tummy time”:

  • Disponha brinquedos à frente do bebê para estimular o levantamento da cabeça e a posição de esfinge;
  • Distribua objetos nas laterais do bebê de forma uniforme, sem exageros. Essa atividade ajuda o bebê a pivotar, uma vez que ele tiver apoio;
  • Nesta fase, o neném deve estar apoiando o corpinho com  o antebraço no chão, subindo a cabeça a 90 graus. Para ajudar, os pais ou responsáveis podem apoiar as mãos no bumbum para dar mais estabilidade e incentivar o movimento esperado para a idade.

Ainda, de acordo com Ana, utilizar almofadas e travesseiros como apoio para o tronco, exige cautela e deve ser feito esporadicamente sempre com orientação profissional, apenas para facilitar o levantamento do peito e dos braços do bebê.

É crucial  lembrar que cada bebê é único, e o desenvolvimento ocorre em seu próprio ritmo. Por isso a importância do acompanhamento de um fisioterapeuta especializado em desenvolvimento infantil que poderá garantir que as atividades de estímulo estejam alinhadas com as necessidades individuais de cada criança, garantindo um crescimento saudável em um ambiente seguro.” ressalta, Ana.

Sobre: Ana Luiza Soares é fisioterapeuta, pós graduada em Fisioterapia Neuropediátrica com 17 anos em UTINeonatal e 6 anos em Ambulatório de seguimento dos bebês de risco. Atualmente, como proprietária e responsável técnica na Helper Kids – clínica de fisioterapia infantil, atua com intervenção precoce em bebês de zero a 24 meses de vida. É especialista em assimetria craniana, órtese craniana, torcicolo congênito, fisioterapia respiratória neonatal e pediátrica. @helperkids (11) 98969-8423

Continue lendo

Cultura

Escritora Glaucia Afonso lança livro “Ativismo Religioso”

Publicado

em

De

Livro faz um chamado contracultural de combate às distorções, aos abusos e às feridas na vida da Igreja

A cantora e escritora Glaucia Afonso acaba de lançar seu terceiro livro. A obra aborda desde a sua inspiração, nascedouro, desenvolvimento, impactos e implicações na vida dos fiéis.

“O livro é uma conversa sobre a necessidade de repensarmos a cultura relacional sistêmica que fez do ativismo um instrumento facilitador para abusos em várias esferas no contexto religioso”, afirma Glaucia.

Morando nos Estados Unidos há nove anos, a autora conta que as experiências relacionais abusivas vivenciadas no ambiente ativista a adoeceram gravemente.

“O auxílio terapêutico me ajudou a abrir algumas janelas de reflexão e, na medida que fui organizando meus pensamentos, tentei encontrar materiais que pudessem me auxiliar no meu processo de cura, e percebi uma escassez imensa de livros e materiais acadêmicos nessa área. Foi então que decidi fazer pequenas anotações sobre o meu processo de superação diariamente e contribuir com pessoas que estejam sofrendo com as consequências do ativismo religioso que eu sofri. Percebi que mais do que nunca a urgência de contribuir com um material que nomeia crenças e comportamentos que precisam ser repensados na comunidade igreja.”

A escritora mineira, que tem Diane Langberg (A Redenção do Poder), Peter Scazzero (O Líder Emocionalmente Saudável) e Sara Hagerty (Invisível) como inspiração literária, conta o desafio que foi escrever o exemplar: “Lidar com os gatilhos emocionais que apareceram durante o percurso da redação, pois, remontam momentos de dor. Algumas noites foram difíceis de dormir”.

Em paralelo ao lançamento do livro, Glaucia oferece apoio e acolhimento terapêutico e diz que já pensa no próximo projeto:

“Algum material que possa auxiliar pessoas a acolher as vítimas de abuso com base nos dados que estou colhendo nos grupos de atendimento terapêutico”.

Sobre a autora

Casada com Silas, mãe de Pedro e Asaph. Conciliando a maternidade e a profissão de Cosmetologista, em 2015 titulou-se Bacharel em Direito pela PUC Minas, com foco em pesquisa em Arbitragem e Mediação. Formada em Teologia pela International Institute of Theology and Leadership. Capelã pela AMINS-USA. Conselheira Cristã, pela Boston Theological School. Terapeuta de casal e família, pelo ITFMG (em formação). Atuou como líder de mulheres por quatro anos, na Hope Church Cape Cod (IEQ Hyannis) de 2016 a 2020.

Durante o seu ministério em 2018 publicou dois livros: identidade pelas lentes do autor da Vida. Um livro direcionado ao resgate do valor da mulher, através do plano redencional e uma Antologia: Identidade Delas. Uma junção de testemunhos de várias mulheres que pela fé e pelo conhecimento do seu valor superaram: o trauma da perda de um filho, abusos, depressão, ideação suicida, abandono, timidez, milagres de cura e libertação de vícios.

Link para aquisição do Livro: https://www.livrepress.com.br/ativismo-religioso

Siga o Instagram do Livro: https://www.instagram.com/ativismo_religioso/

Acompanhe Glaucia Afonso nas redes sociais:
Instagram: https://www.instagram.com/me.glaucia/
Facebook: https://m.facebook.com/me.glaucia/

Continue lendo

Saúde

Saúde feminina: a conexão essencial entre o cuidado físico e mental

Publicado

em

De

A influência do cuidado integral na saúde da mulher revela dados importantes para prevenir doenças; aponta pesquisa

Estresse crônico e depressão podem exacerbar condições físicas como doenças cardíacas e artrite. É o que mostram pesquisas globais, como nos relatórios da American Psychological Association com Stress in America, que exibe o aumento de inflamações a partir dessas causas, prejudicando o sistema imunológico. Esses achados destacam a necessidade de integrar o cuidado da saúde mental ao físico, ressaltando como o bem-estar emocional influencia diretamente na saúde física e aumenta a demanda por serviços que cuidem tanto do corpo quanto da mente.

Em Salvador, essa abordagem de saúde, que conecta o bem-estar físico ao mental, está transformando a forma como as mulheres gerenciam o autocuidado. Em meio ao aumento da conscientização sobre os desafios de saúde mental, considerados como o mal do século efeito pós-pandemia, surge uma discussão importante sobre como os cuidados físicos podem contribuir para a estabilidade. Essa filosofia de cuidado integrado é aplicada para enfrentar não apenas as doenças físicas, mas também para fortalecer o suporte emocional e mental das mulheres. Esta abordagem melhora não apenas os resultados clínicos, mas também promove uma maior sensação de controle e empoderamento entre as pacientes.

Profissionais de saúde da Bahia, como médicas, nutricionistas e psicólogas, estão cada vez mais focadas em tratar a saúde da mulher de maneira holística. Observa-se que condições físicas, especialmente aquelas relacionadas à saúde reprodutiva e mamária, podem ter impactos significativos na saúde mental. Assim, o tratamento não se limita à intervenção médica, e inclui uma rede de suporte psicológico que ajuda as mulheres a lidar com o estresse, ansiedade e outros desafios emocionais decorrentes de questões de saúde.

A renomada Dra. Anna Paola Noya Gatto (@dra.annapaolagatto), mastologista e CEO da Clínica da Mulher, eleita por unanimidade para a posse na Câmara Técnica do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (CREMEB), reforça: “Integrar o atendimento médico com o apoio psicológico é fundamental para o tratamento eficaz. Por isso, cuido da saúde integral das minhas pacientes, analisando o mental como um componente crucial que pode influenciar a recuperação física e vice-versa”, comenta a especialista em saúde da mulher.

A Clínica da Mulher se destaca por complementar o tratamento médico com serviços de nutrição e outras necessidades de saúde das mulheres, de forma abrangente. Especialmente em tratamentos como os de saúde mamária, onde o impacto emocional é significativo, a clínica reconhece a importância de tratar tanto o corpo quanto a mente.

Este modelo de cuidado holístico está ganhando reconhecimento por seu potencial transformador no Nordeste, demonstrando que a saúde plena é alcançada através do tratamento integral do ser humano.

“Esta crescente demanda por um cuidado que considere todas as dimensões da saúde está mudando paradigmas e reforçando a necessidade de tratamentos que cuidam tanto do corpo quanto da mente”, conclui a doutora Anna.

Continue lendo

Saúde

Nutricionista lista as comidas típicas das festas juninas menos prejudiciais para sua dieta

Publicado

em

De

Juliana Vieira também ensinou a preparar uma pamonha saudável

Os meses de junho e julho são marcados pelas festas típicas, época preferida de muitas pessoas. Mas os pratos e bebidas, na maioria das vezes, são para lá de calóricos. Apesar disso, dá para aproveitar as quermesses e manter uma alimentação saudável, basta fazer as escolhas certas.

A nutricionista Juliana diz que não existe alimento proibido, o segredo está na moderação. Ela listou as melhores opções:

1 – Pipoca

A pipoca quando é feita apropriadamente com pouco sal e gordura , ou até no microondas , é uma opção excelente por ser fonte de fibras e contribui para saúde intestinal e aumento da saciedade.

2-Espetinhos

Entre os alimentos que combinam com a festa , estão os espetinhos. Eles são ótimas fontes de proteína, mas claro , os de carne e frango.

3-lanches

Prefira os sanduíches de pernil ou carne louca, essas opções valem como uma refeição completa.

4 – milho verde cozido

Assim como a pipoca, é melhor ingeri-lo sem manteiga. O milho tem muitas fibras, fortalece a imunidade e pode fazer bem para o coração .

5- pamonha

Uma preparação que tem o apreço do brasileiro é a pamonha. Também por ser um derivado de milho ele traz diversos benefícios, como a presença de vitaminas, minerais e fibras. Mas sempre de olho na quantidade , e no modo de preparo , aqui segue uma receita mais saudável da pamonha.

Juliana também ensinou a preparar uma receita de pamonha saudável

Ingredientes

* 8 espigas de milho-verde limpas. Reserve as palhas
* 2 xícaras de chá de leite desnatado
* 1/4 de chá de adoçante Stevia

Modo de Preparo
1)Com um ralador grosso, rale as espigas ou retire os grãos de milho da espiga com uma faca. Use um processador de alimentos para triturá-los.

2)Em uma tigela, junte o leite, o adoçante e o milho ralado ou processado. Misture os ingredientes até que o adoçante se dissolva.

3)lave e passe por água fervente as palhas de milho. Forme pequenos sacos colocando uma palha dentro da outra. Dobre uma das extremidades ou amarre com uma tira da própria palha. Forme 8 sacos.

4)Preencha cada saco com o recheio de milho. Dobre as extremidades e amarre a superfície para prender bem as dobras.

5) em água fervendo , coloque as pamonhas em uma panela e deixe durante 30 minutos.

6) Retire da panela e aguarde esfriar um pouco antes de servir. Rende 1 pamonha por porção.

Juliana pontua que quem está em processo de emagrecer deve evitar nas festas doces e frituras . “Fiquem de olhos nas bebidas açucaradas, como as batidas, o quentão e os refrigerantes. Frituras, como os pastéis, e pratos feitos com alimentos embutidos, como o cachorro-quente, também devem ser consumidos com cautela. O ideal é fazer trocas saudáveis”, finaliza.

Continue lendo

Destaque